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Conheça Parintins

“Na ilha Tupinambarana nasceu Parintins, que eu vou decantar. Parintins dos parintintins é o nome da tribo desse lugar...” Com esse trecho da música de Chico da Silva vamos conhecer um pouco mais dessa terra encantadora, Parintins.

Aeroporto de Parintins (Foto: Divulgação/Parintins 24h. Disponível em: http://migre.me/vULEv)

Os primeiros registros da história de Parintins começam por volta de 1749 quando o explorador José Gonçalves da Fonseca, desce o rio Amazonas e se depara com a ilha. A fundação da localidade, porém, só foi realizada em 1796, por José Pedro Cordovil, que veio com seus escravos e agregados para se dedicar à pesca do pirarucu e à agricultura, chamando-a Tupinambarana.


Ao sair dali, algum tempo depois, ofertou a ilha à rainha D. Maria I. Essa por sua vez, elevou a então Tupinambarana à missão religiosa, em 1803, pelo capitão–mor do Pará, o Conde dos Arcos, que incumbiu sua direção ao frei José das Chagas. Em 25 de julho de 1833, passa a freguesia, com o nome de Freguesia de Nossa Senhora do Carmo de Tupinambarana.


Somente em 1853, deu-se a instalação do município de Parintins. O nome da freguesia só foi alterado em 1880, quando a sede passou a chamar-se "Parintins", em homenagem aos povos indígenas parintintins, um dos inúmeros que habitavam a região. Nessa mesma época a sede do município recebe foros de município.


Vista de Parintins (Pedro Coelho/Divulgação)


O carro chefe de Parintins é o Festival Folclórico de Parintins. O evento acontece durante três noites, no último final de semana de junho. No evento é possível encontrar lendas, rituais, figuras típicas, tribos e cordões de danças regionais. Tudo ao sabor das toadas. O Festival é uma fusão dos povos que estiveram na Amazônia, em especial do nordeste brasileiro – que trouxeram a cultura dos folguedos juninos.


Cidade é “dividida” entre os bois Garantido e Caprichoso (Parintins24h. Disponível em: http://migre.me/vULDQ)

Caravana da Cultura (http://migre.me/vULzx)

Em Parintins, essas misturas resultaram no auto do boi, com Pai Francisco, Mãe Catirina, o Negro Gazumbá, a Lenda do Boto, Cobra Grande, Mapinguarí, Matinta Perêra e outras expressões do folclore popular.


Segundo um dos técnicos de segurança do trabalho, responsável pelo galpão central de alegorias do Boi Caprichoso, Yedo Prestes, as alegorias são montadas em um período médio de 4 meses, que antecedem em torno de 7 meses de pesquisa. Espaço e recursos financeiros são as maiores dificuldades enfrentadas pelos colaboradores.


Boi Garantido: Boi vermelho e branco. Fundado por Lindolfo Monteverde em 1913. Conta com 31 títulos.

Boi Garantido (http://migre.me/vULAG)

Boi Caprichoso: Boi azul e branco. Fundado por Roque Cid, em 1913. Conta com 21 títulos.


A disputa é tão acirrada que o Bumbodrómo (evento onde acontece a festa) é pintado de um lado vermelho e outro azul. Durante a apresentação do boi contrário, a galera adversária não pode se manifestar.

Bumbodrómo (Foto: Pedro Coelho/ Divulgação)

Para conhecer um pouco mais de cada boi, acesse:

Mas quem quer conhecer Parintins, além do Boi, há diversas atrações como:

  1. Catedral de Nossa Senhora do Carmo.

Construída em forma de cruz, conta com missas diárias e uma arquitetura belíssima. Ao lado, tem-se uma torre. Com altura de 42 metros, o visitante pode subir por uma escada de 162 degraus para contemplar a vista da cidade. Como curiosidade em 1965, por iniciativa do Sr. José da Preferida, realizou-se, na quadra paroquial, o 1º Festival Folclórico de Parintins cuja renda toda foi revestida em favor da construção.

(Arquivo Pessoal)

Há também a Festa de Nossa Senhora do Carmo. Devotos de Nossa Senhora do Carmo, realizam anualmente de 06 a 16 de julho uma das maiores festas religiosas do Estado, que culmina com a procissão em louvor à santa. Além disso, conta com diversas atrações musicais e arraial festivo.

Procissão reúne milhares de fiéis (Riso Alencar)



2. Balneário Cantagalo.

Localizado na comunidade suburbana do Aninga, é dotada de píer, balneário, restaurante e quadras de areia, palco para shows e bosque para acampamentos. Lugar ideal para o ecoturismo.

(TripAdvisor – colaborador Vinicosta82. Disponível em: http://migre.me/vULC1)


3. Vila Amazônia.


Saindo um pouco da cidade, para chegar à Vila Amazônia precisa-se de 10 a 20 minutos de barco. Recanto de belezas naturais, conta com trilhas, igarapés e cachoeiras. A Vila Amazônia foi o berço da imigração Japonesa na década de 30.

Vila Amazônia (Disponível em: http://migre.me/vULCE)

4. Orla de Parintins.


Se você quiser simplesmente relaxar, pode apreciar a beleza do rio Amazonas e uma linda vista do por do sol. Um calçadão circunda a orla, que oferece bares e restaurantes com delícias regionais.

Orla de Parintins (Arquivo Pessoal)

Sem a euforia dos dias que antecedem o grande festival folclórico, Parintins é apenas uma aldeia de gente muito simpática, simples e humilde. Um cotidiano, simples para uns, mas repleto de arte e dons artísticos. A arte está na veia do parintinense. Além disso, é uma cidade cheia de belezas naturais, é uma ilha encantadora. Não há quem não se apaixone.


Vista de Parintins (Disponível em: http://migre.me/vULFm)

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 O amazônia 360° 

 

O homem e o rio são os dois mais ativos agentes da Geografia humana da Amazônia. O rio enchendo a vida do homem de motivações psicológicas, o rio imprimindo à sociedade rumos e tendências, criando tipos característicos na vida regional.

 

Livro: O Rio Comanda a Vida

 

(TOCANTINS, 1972, p.276)

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